terça-feira, 31 de agosto de 2010

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Início das reformas

Primeiro esvaziar as tralhas. Depois, limpeza, raspagem da tinta e retirar a bolina.

A parte boa é que a maioria das tábuas do casco estão quase perfeitas.

Eis que aparece o cedro. Lindo.

E vão saindo as costelinhas quebradas...
Pronto para suspender para retirar a bolina.

O processo de recuperação das cavernas será lento e meticuloso, com réguas coladas com epóxi.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Viva o Lars!

O clássico 6 metros do Lars em regata.



"Acho a idéia formidável.

O Karioca é um barco clássico e com desenho arrojado para sua época: Vela talada e High-Aspect; Proa vertical; Head Foil.

Caso produzam novos barcos, é imperativo fazer um leme com perfil. O leme de chapa é caro e uma desgraça hidrodinâmica, além de duro de tocar.

Deveriam manter a cana de leme em formato de garfo. Fora a folha de leme, eu manteria o barco conforme a versão original brasileira.

Um Karioca do Sailing foi mandado para a Inglaterra e foi fotografado em revista especializada como destaque na tradicional Cowes Week. Lembram do "Mignon" do Padock?

Tem um Karioca precisando de reforma no Cota Mil Iate Clube em Brasília.

Outros do ICRJ foram doados e soube que um foi preservado por um Grupamento de Escoteiros...

Parabéns pela iniciativa.

Lars Grael"

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Cirrus

Taça Jornal do Brasil, K-1-26 "Cirrus" preparing to hoist the spinnaker

Publicamos aqui esta foto histórica com a autorização do Kurt Wolff, que foi dono do "Cirrus", e abaixo reproduzimos parte de uma mensagem que ele nos enviou :

"Você não sabe que surpresa agradável você me vez com o ressurgimento do Aragem, quantas lembranças de regatas com os Cariocas, que foi uma classe orgulhosa e unida.

O Carlos Gomes tinha um ciúme incrível do barco e vivia envernizando ele, motivo de muitas gozações: "você vai acabar furando o barco, raspando tanto!"
Um grande abraço,
Kurt J.F. Wolff"

Produção

O assunto da produção dos novos cariocas ainda encontra-se em fase de estudos.

O projeto deve ser avaliado em suas diversas variáveis, como a escolha do material e as técnicas de construção a serem empregadas, as alterações a serem orevistas no projeto (com ou sem cabine; torná-lo estanque; mastreação em alumínio, por exemplo) e toda a administração do processo.

Temos notícias de um está em vias de ser produzido nos padrões originais, já tendo sido, inclusive, comprada a sua madeira.

Estamos listando os interessados em serem os felizes proprietários de um, e  já temos umas 10 pessoas que se manifestaram pelo casco em fibra de vidro.

Se for seu caso, seja bem-vindo. Envie seus dados e participe desta discussão.

O que sabemos, ou pensamos saber, é que o custo dos barcos será inversamente proporcional à quantidade produzida.


quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A história do Aragem

O Aragem foi encomendado pelo carioquista do ICRJ Carlos Gomes, sendo construido no Espirito Santo, em 1965, pelo famoso mestre carpinteiro naval Manoel da Rocha Rodrigues, mais conhecido como Manuel Vareta.

A partir daí, esperamos reconstruir a saga com as contribuições dos amigos e proprietários que se sucederam, como o Gilberto Chaudon e Carlos Schuler.

Suas dimensões básicas (ainda a serem confirmadas) são:
Comprimento total: 6,70m
Boca: 2,06m
Altura do mastro: 7,68m (a partir do convés)
Peso do casco: 680kg (mínimo estabelecido pela Classe)
Área vélica: 15m² (medidas retas dos triangulos da grande e buja, sem o balão)
Tripulação: 3 em regata e capacidade máxima de 5 pessoas

O Aragem vai para o estaleiro

Primeiro, força bruta e carinho, com o auxílio dos amigos do sailing.



Depois, o embarque, com a maestria do motorista Marcelo, da Geise Transportes Ltda, operando o munck e manejando o caminhão para vencer as ladeiras e curvas do clube.
E desembarque em Magé, com o mesmo cuidado.

E aí está ele, aos cuidados da turma dos mestres Günther e carpinteiro Maranhão, junto ao grande catamaran e ao novo Cangrejo (depois falaremos neles).

Expedição II - Negócios

E o que que é isso aqui?


E a tropa vai aumentando. Luciana, Roberto, André, Schuler e Temporal na cabine.
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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Expedição I - A descoberta

Em junho de 2010, seguindo os passos dos primeiros exploradores do projeto, fomos ao Sailing (Rio Yacht Club), em Niterói, verficar as condições do barco.


E dalí mesmo o Ermel começou a fazer os contatos e negociações...
Who, where, when, how, how much?

O primeiro "K"

A letra "K" é o símbolo da Associação de Veleiros da Classe Carioca, fundada em novembro de 1946 na cidade do Rio de Janeiro, e figura na vela grande dos iates juntamente com os numerais.

O primeiro Carioca foi construido no Brasil por Harry Boll, a partir dos planos do barco desenvolvido por Ernst Retzlaff em 1938, que incorporava ao tradicional desenho dos jollenkreuzer da época uma cabine confortável.

Em um ano e meio de produção, o iole de Retzlaff vinha se destacando nas regatas européias, atingindo o número de mais de 45 barcos de diferentes modelos.

Com a ajuda de um amigo, engenheiro naval, Boll introduz algumas alterações no projeto original, aumentando o comprimento de 6,50m para 6,70m, mantendo a mesma linha d'agua.

Em 6 de setembro de 1941, foi lançado ao mar o "Hanseat", que ainda viria a se chamar "Gabiola" e, novamente adquirido por Boll após a 2ª Grande Guerra, rebatizado de "Trio", em homenagem ao novo membro da família, seu filho, Peter.